terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Como se preparar para fazer Trekking



Dentre os chamados "esportes de aventura", o trekking é talvez o mais simples e que menos exige equipamentos especializados. Ainda assim, vale à pena se preparar corretamente, ainda que com itens do dia-a-dia, para não passar sufoco à toa.

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VESTIMENTA

Calçados - O ideal são botas próprias, mas serve qualquer tênis confortável e aderente, que fique preso bem firmemente ao pé.

Calça ou Bermuda - Bermudas e shorts são aceitáveis em caminhadas mais abertas. Mas em trilhas de mata fechada - como na mata atlântica - o ideal é calça comprida, que protege as pernas contra o mato e os insetos. Serve até calça jeans, desde que não esteja apertada demais e não atrapalhe os movimentos.

Camiseta - Qualquer uma que não esquente demais e não impeça os movimentos.

Roupas extras - Depende do tempo de trilha, mas é sempre bom levar ao menos um par de meias secas embaladas em plástico.

Opcionais - Agasalho, Chapéu, Luvas.


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ALIMENTAÇÃO

Água - A quantidade depende muito do local, da duração e da temperatura, mas é bom levar sempre ao menos um litro de água (o equivalente a duas daquelas garrafinhas de água mineral).

Comida - Sanduíches são bons, mas causam muita sede. Frutas como maçã e laranja, por outro lado, além de alimentar ainda hidratam. Chocolate dá uma boa recarga de energia, mas causa ainda mais sede. Barrinhas de cereal são projetadas para isso, mas nem todo mundo gosta do sabor. A dica é: um pouco de cada não faz mal a ninguém.


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UTENSÍLIOS

Mochila - Nada de carregar as coisas nas mãos, nos bolsos, bolsa de ombro, sacola plástica... Leve uma mochila de material resistente e com duas alças confortáveis para os ombros.

Faca utilitária - A mais versátil ferramenta humana, serve para aparar mato, lidar com alimentos, cortar um galho para improvisar um bastão de caminhada, entre outras coisas.

Lanterna - Vai que você se perde ou se atrasa? Além das dificuldades práticas, a escuridão tem um efeito psicológico que só torna tudo mais difícil.

Kit de primeiros socorros - Ninguém pensa nos acidentes até que eles aconteçam. Não custa nada levar ao menos um pouco de álcool e algodão para limpar machucados.

Comunicação - Um simples celular pode salvar vidas.

Opcionais - Repelente, Protetor Solar, Bastão de Caminhada, Câmera Fotográfica, Corda, Toalha... A lista seria infinita.


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Esportes para nerds e geeks





Há pouco tempo, escrevi este post comentando um pouco sobre o surgimento e as razões antropológicas para a existência do esporte. Sobre os benefícios da atividade física não é preciso nem falar, e um post sobre isso provavelmente acabaria chato e repetitivo.


Mas por maiores que sejam os benefícios, às vezes é difícil reunir motivação o suficiente para sair da frente do computador e ir se cansar do lado de fora. Pensando nisso, montei uma pequena lista de atividades mais atrativas que levantar ferro numa academia ou correr atrás de uma bola.

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Trekking / Hiking

Meu favorito pessoal. Esses dois termos em inglês são apenas nomes bonitos para o simples "fazer trilha" ou "andar no mato". Com este esporte simples e barato, é possível se sentir na pele de um dos nossos inúmeros personagens de RPG, que fizemos cruzar centenas de quilômetros de floresta em busca de aventura.



Boffer

É a luta com armas brancas confeccionadas em espuma, para absorver o impacto. Além de divertida por si só, pode ser facilmente misturada com um RPG live-action. As armas são fáceis de se confeccionar através de materiais simples como cano de PVC e aqueles noodles de piscina; existem inúmeros vídeos no youtube ensinando.



Paintball / Airsoft

Está intrinsecamente ligado à cultura geek (embora já tenha sido mais comum) o interesse por história e estratégia militar. Estas duas modalidades te permitem se sentir dentro de filmes como O Resgate do Soldado Ryan ou Falcão Negro em Perigo, ou de um episódio de Band of Brothers ou The Pacific. Existem algumas diferenças entre as duas; basicamente, o Airsoft é mais realista, porém bem menos acessível.



Arqueria

Legolas, Lara Croft, Merida, Arqueiro Verde, Gavião Arqueiro, Katniss Everdeen, Tauriel, Robin Hood, Neytiri, Hank, Connor Kenway... Por mais arcaico que seja o arco e flecha, ele nunca saiu de moda. A cultura geek está infestada de arqueiros, inclusive na posição de protagonistas, e todos eles acabam se tornando muito populares.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Pra que serve o esporte?



Tendo convivido desde sempre com muitos nerds, geeks e intelectuais, já conheci muita gente que simplesmente não gosta de esportes. Até aí, tudo bem; ninguém é obrigado a gostar de nada.

A questão é que, para algumas pessoas, é necessário justificar sua falta de interesse questionando a utilidade do esporte. Já cansei de ouvir pessoas falando que esporte "não serve pra nada", "não produz nada", "é coisa de idiota", etc.

Mas afinal, pra que serve o esporte?

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A educação dos filhotes

A origem mais primitiva dos esportes pode ser facilmente compreendida ao observarmos outros animais (lembrando que o homem É um animal e ainda têm MUITO em comum com os demais).

Todos os animais possuem, desde cedo, instintos ligados às atividades que vão desempenhar quando adultos, sejam instintos de caça ou de fuga. E é na infância que eles começam a desenvolver e testar estas habilidades; é comum ver filhotes de lobo (ou mesmo cachorro) brigando e mordendo seus irmãos, e filhotes de zebra correndo de um lado para o outro ao redor da sua mãe.

Esta seria a forma mais primitiva do esporte: o desenvolvimento de habilidades que serão úteis na vida adulta. Mas não para por aí.



O aspecto sexual

Todo mundo sabe que é prática comum entre os animais ostentar algum tipo de estrutura ou comportamento com a finalidade de atrair um parceiro sexual; o exemplo mais comumente citado é a cauda multicolorida do pavão.

Esta é uma utilidade do esporte que nos persegue até hoje; mesmo que às vezes inconscientemente, associamos o vigor físico demonstrado na prática esportiva a um possível vigor sexual.

Achou que eu fosse colocar uma imagem de um pavão? Pfff, claro...


As sociedades primitivas

Alguns modelos de sociedade, especialmente (porém não exclusivamente) entre as chamadas "sociedades primitivas" (semi-nômades, caçadores-coletores ou semi-agrícolas), possuem sua organização muito ligada às habilidades da caça e da guerra. Nestes casos, os jogos e esportes ocupam o papel de rituais, muitas vezes religiosos, ligados ao prestígio social e à política.

É o caso do Huka-huka e da Luta Oió Xavante entre os indígenas brasileiros, dos jogos celtas que sobrevivem até hoje como tradição escocesa e até dos ritos tauromáquicos (do grego ταυρομαχία - tauromachia = combate com touros), que já existiam em diversas civilizações antigas (Cretenses, Persas, Celtiberos) e sobrevivem até hoje sob a forma de touradas e rodeios.

A Luta Oió Xavante é "sangue nos óios"


O esporte hoje

Tendo relativamente pouco tempo de história como seres civilizados, nós ainda somos em grande parte dominados por nossos instintos animais. No entanto, hoje desenvolvemos atividades (nossos empregos) e vivemos sob regras que nos impedem de descarregar nossos naturais instintos violentos, desenvolvidos ao longo de milhões de anos para ajudar na caça e no combate.

O esporte é uma maneira saudável, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade, de dar voz a estes instintos em um ambiente controlado. É muito melhor descarregar toda a energia e agressividade chutando uma bola que sair por aí socando as pessoas na rua.



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Pense duas vezes antes de sair por aí falando que esporte não serve pra nada ou é coisa de gente idiota. Ele está intrinsecamente ligado à nossa sociedade, desde seu início até hoje, e possui uma lista de vantagens tão grande que eu precisaria escrever um post só sobre isso (o que não vou fazer).

E lembre-se: sua mente é uma parte do seu corpo, então

Mens sana in corpore sano (Mente sã em corpo são).

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Feudo não é o que você pensa



Quando leigos ouvem falar em Idade Média, a palavra Feudo é uma das primeiras a pular na sua mente, provavelmente logo depois de Castelos, Espadas e Cavaleiros. Pulando o fato de que o regime feudal dominou durante apenas três ou quatro entre os dez séculos de Idade Média, o fato é que o próprio significado da palavra Feudo não é o que a maioria imagina.

Este é um erro muito comum até entre quem acha que sabe alguma coisa sobre o assunto, mas dói aos ouvidos de qualquer medievalista. No imaginário popular, o Feudo é um pedaço de terra sob o domínio de um Senhor; uma fazendinha muito bem organizada, com um castelo no centro. Algo mais ou menos assim:


A verdade é que a própria palavra feudo pouco aparece na documentação da época. Na maioria dos casos, ela era substituída pelo seu sinônimo benefício, o que já nos dá uma pista do seu real significado.

Ao contrário da nossa sociedade atual (teoricamente), a organização do poder no regime feudal não era feita através de laços públicos, mas de laços privados, pessoais. Basicamente, era tudo na base da camaradagem. E, neste contexto, o Feudo era qualquer doação de um nobre mais poderoso a um menos poderoso, em troca de lealdade política e bélica.

O que causa a confusão é o fato de que, numa sociedade quase inteiramente rural, o que mais havia para se doar eram justamente terras. Mas não era uma exclusividade. Podia-se doar um direito de cobrar pedágio, um direito de cunhar moedas, uma posição na corte de um rei ou duque e até mesmo dinheiro propriamente dito. Para não falar na mão de alguma princesa em casamento.

Como se pode notar, o significado correto da palavra Feudo não apenas é mais abrangente, como já diz por si só muito sobre a organização política, social e até militar da época.



Nota: A título de curiosidade, um termo melhor para se referir ao esquema da primeira imagem seria Domínio ou Senhorio.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sobre Magic The Gathering e decks pré-construídos



A primeira vez que tive contato com card game de estratégia Magic: The Gathering foi em 2005. Nessa época, joguei muito pouco e não cheguei a possuir um deck próprio. Só em 2011 - no meu primeiro ano de faculdade - eu voltei a ter contato com o jogo e, depois de jogar um tempo com decks emprestados, resolvi comprar um.

Meu primeiro instinto foi comprar um deck pré-construído. No entanto, convencido pelos meus amigos que gostavam de jogar mais competitivamente, acabei decidindo montar um. Escolhi a temática, pesquisei as cartas, testei exaustivamente em softwares de jogo online e finalmente encomendei as cartas dos EUA.

Joguei com esse deck por algum tempo, até meus amigos de faculdade perderem o interesse pelo jogo. Continuo jogando Magic, mas com uma diferença: hoje só jogo usando decks pré-construídos, daqueles que já saem da caixa prontos pra se jogar. Vou enumerar abaixo alguns dos motivos que me levaram a essa mudança e me mantiveram nela.

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1. Praticidade

Dá tanto trabalho montar um deck, testá-lo e encomendar cartas que você acaba nunca terminando, nunca deixando ele do jeito que quer. Usando pré-construídos você só precisa escolher as temáticas que te interessam e começar a jogar.


2. Preço

Montar decks sai caro. A questão é que as pessoas montam decks porque jogam competitivamente; mas, para se manter competitivo, é necessário investir demais. Com pré-construídos, você pode gastar esse dinheiro extra comprando vários decks, o que te dá mais variedade e te impede de enjoar do jogo. Além disso, é muito chato quando o maior vencedor do seu grupo é simplesmente o que tem mais dinheiro ou está mais disposto a gastá-lo num jogo.


3. Competitividade

Com decks montados, o foco todo é na competição. No entanto, a competição está mais na montagem dos decks que no decorrer da partida em si. Em geral, quem monta o melhor deck (ou porque gasta mais dinheiro, ou porque não liga de usar uma temática da qual não gosta, mas que é forte) ganha. Como os pré-construídos são projetados para serem equilibrados, ganha quem melhor conseguir montar uma estratégia no decorrer da partida, tornando o jogo muito mais imprevisível e interessante.


4. Rejogabilidade

No Magic, a quantidade máxima de cartas iguais que se pode ter num deck é quatro. O que as pessoas que montam decks competitivos costumam fazer é escolher as melhores cartas, que servem melhor à estratégia escolhida, e colocar quatro cópias de cada no deck. Isso faz com que a variedade dentro do deck seja mínima, e as jogadas e estratégias se repitam o tempo todo. Os pré-construídos costumam trazer apenas uma carta com três cópias no deck, e poucas com duas cópias. Assim, a variedade de estratégias é muito maior.

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Viva os Intro Packs!


A Rejogabilidade foi o fator que mais me agradou. Mesmo eu hoje em dia jogando quase exclusivamente com a minha namorada (porque meus amigos, como eu disse antes, enjoaram; provavelmente por jogarem competitivamente), nunca duas partidas se desenrolaram da mesma forma.

Voltando aos fatores Praticidade e Preço, foi fácil pra cada um de nós comprar vários decks diferentes, jogando a Rejogabilidade na estratosfera. Além disso, não podemos esquecer que Magic é um jogo de cartas colecionáveis, então faz parte da graça ter muitas cartas variadas, de cores e coleções variadas.

Quanto ao fator Competitividade, já comprovamos na prática que qualquer um dos nossos sete decks (contando só os pré-construídos) pode derrotar qualquer um dos outros. Ou seja, o resultado é definido por quem agir melhor durante a partida. Isso nos força a estar sempre quebrando a cabeça e montando novas estratégias, ao invés de nos atermos a apenas uma.

Quando eu ainda jogava competitivamente, com os amigos da faculdade, um deles conseguiu montar um deck tão forte (pra não dizer roubado) que ganhava praticamente todas as partidas. Mas ele fazia isso de forma tão repetitiva, baixando as cartas de forma tão mecânica e sempre na mesma ordem, que era visível a falta de diversão.

Duel Decks: Sorin vs. Tibalt foi uma excelente compra

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Caçando uma tal de uma Lista Perdida



Como já mencionei anteriormente, tenho uma espécie de política contra postar aqui material produzido por outras pessoas. Apesar de ter seus pontos positivos, essa política acaba muitas vezes me impedindo de recomendar blogs e podcasts dos quais eu gosto, mesmo quando são de amigos.

Mas dessa vez eu vou poder dar uma recomendação sem precisar violar minha regra, porque eu participei pela primeira vez (espero que não seja a última) de um podcast! E foi logo em um podcast que não apenas eu adoro, mas que foi criado por um amigo meu, o grande Nícolas Queirós.

Explicando rapidamente, o Caçadores da Lista Perdida é um podcast semanal onde a ideia é que cada convidado faça uma recomendação relacionada ao tema do episódio. E o tema do episódio de número 5, o que eu participei, foi Revoltas Brasileiras.

O podcast faz parte do portal Bacanudo. Corre lá pra ouvir!



Nota: Achei engraçado minha primeira participação em um podcast ser em um cujo nome faz referência a Indiana Jones. Não é segredo o quanto eu sou fã do personagem.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Pra que estudar História?



"- Pra que estudar um negócio que aconteceu há tanto tempo?"

"- Quem vive de passado é museu!"

"- Eu quero é olhar pro futuro, não pro passado!"

Não é raro escutar por aí frases deste tipo, proferidas especialmente por estudantes de ensinos fundamental e médio revoltados em ter que estudar História. Para a maioria das pessoas parece incompreensível que haja gente (como eu) que dedica sua vida a pesquisar e estudar sobre o passado.

Não é de todo culpa delas. A verdade é que pouquíssimos professores de ensinos fundamental e médio (de todas as matérias, não apenas História) se esforçam para justificar aos seus alunos a utilidade daquilo que estão ensinando. Normalmente, os motivos alegados se resumem a "para passar de ano" ou "para passar no vestibular".

Minha intenção neste texto é explicar de forma simples e concisa pra que diabos nós temos que estudar História.

Nota: se alguém quiser ir mais a fundo no assunto, recomendo o livro Apologia da História ou O Ofício do Historiador (Apologie de l´histoire ou Métier d´historien), publicado em 1949 pelo historiador francês Lucien Febvre.

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Vou começar com uma pequena metáfora que bolei.

Imagine que você e um amigo vão hoje juntos assistir à estréia de um filme no cinema. Acontece que você assistiu a pouquíssimos filmes durante toda a sua vida, e nunca foi muito a fundo em nenhum deles. Seu amigo, por outro lado, é um cinéfilo que vive assistindo dezenas ou centenas de filmes e os comparando entre si.

O filme que vocês verão hoje é uma estréia, nenhum de vocês dois o assistiu antes e vocês detêm a mesma quantidade de informação prévia sobre ele. No entanto, enquanto vocês assistem, seu amigo terá muito mais capacidade de compreender o filme profundamente e de analisá-lo de forma crítica. Por que?

Porque todos os filmes que ele assistiu anteriormente, embora nem sejam diretamente ligados ao de hoje, deram a ele uma base conceitual que o permite analisar qualquer filme. Ou seja: os conceitos aprendidos com os filmes do passado permitem analisar os filmes do presente.

Essa é, mais ou menos, a ideia por trás do estudo e ensino de História.

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Vejo muita gente usando erroneamente a frase "compreender o passado para compreender o presente". O problema é que essas pessoas entendem a história humana apenas como uma sucessão de fatos e acontecimentos, e acham que deveríamos estudar estes acontecimentos do passado para saber como chegamos onde estamos, em uma espécie de cadeia de eventos. Não é assim que funciona a ciência histórica.

O que fazemos é extrair das experiências de outras sociedades a base conceitual - noções de política, cultura, mentalidade, economia, entre outros - que será usada por outras ciências como Sociologia e Antropologia (ou pelos próprios historiadores, a maioria dos quais muito engajados política e socialmente) para diagnosticar problemas, propor soluções e, de modo geral, atuar na sociedade local e atual.

Alguns dos conceitos com os quais nós trabalhamos são Público e Privado, Gênero, Identidade, Autoridade, Repressão, Choque Cultural, Sincretismo. Como pode notar, são noções que, uma vez completamente compreendidas, podem ser aplicadas a qualquer situação. Assim, não ache que um historiador especializado na Grécia Antiga, por exemplo, não esteja apto a falar sobre o Brasil atual.

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Em suma, podemos dizer que que o ensino de História nas escolas serve para dar aos alunos as ferramentas que vãos permitir a eles analisar a sociedade na qual estão inseridos.

Ainda acha que é inútil estudar o passado?