quinta-feira, 24 de abril de 2014

A história da História... em podcast!



Vou contrariar mais uma vez aquela minha regra de não postar material não próprio, em prol de fazer uma recomendação. Acho que posso me justificar (perante... eu mesmo?) com o fato de que o podcast em questão (mais especificamente o grande Professor Barbado, que participou) me citou, e estou apenas retribuindo o favor.

Estou falando do episódio 25 do SciCast, sobre a história da História; um podcast que eu não conhecia, mas definitivamente passarei a ouvir daqui em diante. E não estou recomendando só porque fui mencionado; o episódio foi realmente muito bom, engraçado e teve até a participação especial do famoso Eduardo Spohr.

Minha única ressalva é quanto a algumas... injustiças, talvez, cometidas com o Heródoto, mas sobre isso eu pretendo escrever um post aqui, então não vou falar mais nada.

É isso. Vão lá escutar!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Temporada Primavera 2014 - Primeiras Impressões PT2



Continuação desse post aqui.

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Mangaka to Assistant-san to


Comédia, Ecchi, Seinen, Slice of Life

A vida do mangaka Aito Yuuki e sua assistente Ashisu Sahoto. Aito não consegue entender os sentimentos dos personagens em suas histórias. Então, ele pede para Ashisu ajudá-lo. Ashisu faria tudo pelo trabalho. Ela até o deixaria tocar em seus seios para que ele soubesse como é a sensação? Podemos entendê-los? Essa é a comédia sobre a vida de um mangaká.


Um formato interessante, de historinhas cômicas curtas (cerca de três minutos) e emoções superlativas. O importante neste tipo de formato é ritmo, o que ManAshi faz bem. Suas piadas até funcionam, mas estão restritas às temáticas de ecchi e pantsu (calcinhas); quem não gosta desse gênero não tem qualquer motivo para assistir ManAshi.

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Isshuukan Friends


Comédia, Escolar

A história gira em torno de Yuki, um garoto que quer se tornar amigo de sua colega e vizinha de mesa Kaori. No entanto, ela declina suavemente sua amizade dizendo: “Mas, as memórias de minhas amizades desaparecem em uma semana…” Mesmo assim, Yuki quer tornar-se seu amigo e assim os dois se tornam amigos a cada semana.


Um drama leve e pouco pretensioso, mas que consegue cumprir a proposta de comover. Impecável no quesito técnico, com um ritmo lento, interpretações comedidas, trilha sonora suave e uma arte que acompanha tudo muito bem, com traços simples e cores claras.

A escolha de focar em poucos personagens (são apresentados apenas três no primeiro episódio, sendo dois protagonistas e um coadjuvante) funcionou, pois os três são carismáticos e "convencem". Grandes expectativas.

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Atelier Escha & Logy - Alchemists of the Dusk Sky


Fantasia


Este mundo passou por muitos Crepúsculos e está se aproximando lentamente de seu fim. Dentro deste mundo , nos confins ocidentais da “Terra do Crepúsculo” houve uma nação que prosperou graças ao uso da alquimia. Lá, a fim de sobreviver à eventual chegada do “Fim Crepuscular” o povo dedicou seus esforços para redescobrir e recriar tecnologias alquímicas perdidas e impedir o fim crepuscular. Os heróis da história são um jovem que pesquisou a alquimia na cidade conhecida como “Central”, o Logy, e uma garota que vive em uma pequena cidade na fronteira, a jovem Escha. Ambos são transferidos para o Departamento de Desenvolvimento. Os dois fazem uma promessa de usar a sua alquimia juntos e trazer sucesso para o Departamento.


O que mais chama atenção, ao menos por enquanto, nesse anime é o design do mundo, com uma bela pegada steampunk ou vitoriana. As vestimentas em especial são muito legais e dariam cosplays fantásticos (e muito difíceis de confeccionar). O resto dos quesitos técnicos também não fazem feio, embora não se destaquem.

Os personagens, por outro lado, deixam muito a desejar. A protagonista feminina (Escha) é o mais puro clichê de personagem fofinha-kawaii-moe-moe-me-ame-por-favor, do tipo que dá vontade de dar um tapa da cara a cada cinco minutos. Já o protagonista masculino (Logy) é o clichê do personagem fodão, sem um pingo de carisma. Quanto à trama, não foi possível observar nada no primeiro episódio.

Eu tinha esperanças por esse anime, mas me decepcionei.

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Kenzen Robo Daimidaler


Ação, Comédia, Ficção Científica, Mecha

A comédia gira em torno de um garoto do ensino médio chamado Kouichi Madanbashi que tem partículas Hi-ERO, a fonte de energia para fazer funcionar a arma robótico Daimidaler. Com a ajuda de Kyouko Sonan da misteriosa organização “Príncipe do Salão de Beleza”, ele se levanta contra o Império do pinguim que preocupa a humanidade.


Robôs gigantes. Tiros. Explosões. Um delinquente colegial à moda antiga. E nudez. Se você gosta destas coisas, e quer vê-las todas misturadas de uma forma sem noção, esse é o seu anime!

Sejamos honestos: Kenzen Robo Daimidaler não é nenhum primor de trama ou profundidade. Mas é honesto e vai direto ao ponto. É engraçado. E os personagens, por mais dolorosamente rasos e clichê, ao menos são carismáticos.

Destaque para os grunts (capangas) inimigos: caras vestidos com roupas colantes de pinguim, com direito a um "rabo frontal". Mais galhofa, impossível. Outro destaque para a abertura e tema de batalha extremamente empolgante, no estilo das antigas aberturas de tokusatsu. Promete ser um dos melhores animes dessa temporada.

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Blade & Soul


Fantasia, Aventura

A paz de mil anos está chegando ao fim. O nascente Império do vento se esforça para derrubar o decadante Império Stratus e unir os quatro continentes em uma nova era de igualdade, ainda que uma igualdade imposta pelo poderio militar. Em meio a estes problemas e conflitos surgem os antigos Darksiders com o nefasto Jin Seoyeon como o prenúncio de sua volta… Com as pessoas lutando entre si pode não haver ninguém para se opor a seus planos do mal e salvar o mundo. Baseado no MMORPG coreano “Blade & Soul”.


O que esperar de um anime baseado em um MMORPG coreano? Eu te digo o que: trama batida, mundo genérico, personagens desinteressantes e toneladas de diálogos expositivos. E é exatamente isso o que ele entrega. Não consigo pensar em bons motivos para assistir isso.

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Sidonia no Kishi


Ação, Fantasia, Sobrenatural, Seinen

Mil anos se passaram desde que Gauna, uma raça alienígena com nenhum método conhecido de comunicação, destruiu o sistema solar. Uma parte da humanidade conseguiu escapar usando enormes “navios de sementes”, como a Sidonia, que lhes permitiram manter a população enquanto deriva pelo espaço. Nagate Tanikaze é um jovem que tem sido criado nas entranhas do navio. Quando ele entra em treinamento para pilotar as enormes armas robóticas conhecidas como Gardes, Nagate é encarregado de pilotar o aparelho lendário conhecido como Tsugumori. Nagate e seus companheiros pilotos colocam suas vidas em jogo contra os Gauna, na batalha final pela sobrevivência da humanidade!


É um anime ousado, a proposta é interessante e o mundo criado também. A animação em 3D é diferente e chamativa, mas acaba não funcionando muito bem em alguns momentos. A trama causa interesse com seu tom misterioso, mas o roteiro peca um pouco em ritmo, com as coisas acontecendo muito de repente.

Vale a pena conferir, no mínimo por ser algo bastante diferente do comum. Mas ainda é cedo pra dizer se será de fato um bom anime.

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Mekaku City Actors


Comédia, Ficção Científica, Romance

Shintaro Kisaragi – um HikiNEET que se fechou dentro de seu quarto por 2 anos tem vivido sua vida normalmente até que ele conhece uma garota cibernética chamada Ene, que apareceu na tela do computador quando alguém anonimamente enviou-lhe um misterioso e-mail há um ano. Um dia, Ene foi bagunça com o PC de Shintaro, obrigando-o a ir ao mundo exterior pela primeira vez em 2 anos.


Mais um que pode ser classificado como ousado. O visual é muito particular, principalmente no que se refere ao uso das cores. E a própria direção e estrutura narrativa são bem experimentais. Mas (pra mim ao menos) acabou perdendo um pouco a mão e se tornando cansativo, principalmente com uma personagem virtual tagarelando o episódio inteiro com uma voz muito aguda e irritante.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Mitos Históricos: A Escravidão Indígena



Como você estudou (ou deveria ter estudado) na escola, quando os portugueses chegaram a estas terras que viriam a se tornar o Brasil, a primeira mão de obra que empregaram em larga escala foi a de escravos indígenas, da mesma forma como faziam os espanhóis. Mas logo os colonos portugas substituíram os indígenas por escravos importados da áfrica subsaariana.

Pode-se até dizer que o erro começa aí. Em todo o interior - tudo após a serra do mar, em especial na região equivalente a São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais - os nativos continuaram a ser apresados às centenas e usados como mão de obra pelo menos até o início do século XIX.

Mas, para ser honesto, em toda a região litorânea - na época muito mais habitado e importante - os escravos importados de áfrica realmente substituíram os nativos. O que nos leva à próxima questão: POR QUE?

Soldados da Comarca de Curitiba conduzindo índios aprisionados, obra de Jean Baptiste Debret

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Provavelmente, seu professor ou professora do Ensino Fundamental te deu uma ou mais das seguintes explicações:

1. Os índios fugiam muito mais facilmente, pois conheciam a terra e a mata.

As operações de apresamento quase sempre consistiam em atacar diretamente as aldeias ou mesmo as missões jesuíticas (até porque era mais fácil capturar índios já convertidos). Depois da batalha, todos os índios que não tivessem sido mortos eram capturados como escravos. Assim, um índio que fugisse não teria casa para onde voltar, e nem mesmo um índio é capaz de viver SOZINHO no meio do mato por muito tempo. Além disso, os captores tinham ao seu lado outros índios e mestiços, que conheciam a floresta tão bem quanto qualquer possível fugitivo.

2. Os índios eram mais fracos e morriam mais facilmente, pois não estavam acostumados a trabalhar.

Mesmo vivendo em comunidade, a vida na Mata Atlântica não é assim tão fácil. Essa explicação com certeza veio de alguém que nunca sequer pisou em uma mata, e acha que elas são florestas encantadas como em um filme da Disney, com passarinhos te trazendo frutas enquanto você se balança na rede. A vida dos índios eram dureza, e eles eram tão fortes e resistentes quanto qualquer africano.

3. A Igreja Católica condenava a escravidão indígena pois estes deveriam ser catequizados, enquanto os africanos teoricamente não seriam dotados de alma.

Existiam de fato religiosos que condenavam a escravidão indígena, mas não a africana. Como haviam outros que condenavam ambas as escravidões. Ou nenhuma das duas. Acontece é que a Coroa Portuguesa patrocinava aqueles cujo discurso religiosos se encaixava em seus projetos de Estado.

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Qual a explicação real então?

A decisão pela substituição da mão-de-obra partiu não dos colonos, mas da Coroa Portuguesa. Os indígenas eram capturados por colonos e vendidos para colonos, de forma que este dinheiro pago ficava por aqui mesmo. Já os africanos eram capturados na África e vendidos na Colônia, mas por mercadores portugueses. Assim, o dinheiro do pagamento (inclusive muito mais caro, por causa do "frete" marítimo) acabava indo para Portugal, constituindo mais uma importante fonte de receita para a Coroa Portuguesa.

domingo, 6 de abril de 2014

Temporada Primavera 2014 - Primeiras Impressões pt1



Caso você não saiba o que diabos é uma temporada de anime, leia aqui e me poupe de ter que escrever de novo.

Blablabla anime... blablabla Primavera.... blablabla Hemisfério Norte. Vamos logo ao que interessa.

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Captain Earth



Ação, Mecha, Ficção Científica

Uma noite, logo antes das férias de verão, Daiji Manatsu, um estudante do segundo ano, vê um arco-íris redondo estranho flutuando no céu acima de Ilha Seed e vai até o estranho fenômeno sozinho. Ele viu este arco-íris antes. Com as memórias da morte misteriosa de seu pai e de um encontro de um menino e uma menina misteriosa, Daiji chega à ilha, enquanto o alarme de um edifício identificado como “Earth Engine” é ligado. A batalha em torno das estrelas brilhando está prestes a começar.


Com uma mistura de ficção científica, mechas e uma trama misteriosa, é provável que este seja um dos grandes hypes da temporada.

Nos quesitos técnicos, ao menos, ele se saiu muito bem. O traço é bom (incluindo o uso das cores), a animação é de alto nível, o design dos personagens também não é ruim, apesar de um pouco genérico. O destaque fica pro design das tecnologias e pra montagem de som e trilha sonora.

Mas no quesito narrativo ele deixou MUITO a desejar. Algumas coisas incomodam especialmente: informação de trama sendo revelada quando uma personagem esbarra no controle remoto e muda de canal; e um personagem apostando um valioso amuleto, presente de seu pai, com um estranho que acabou de conhecer. Além disso, a linha temporal é confusa (com um monte de flashbacks em tempos indefinidos) e tudo é muito jogado. Não dá pra aceitar o personagem pilotando um robô gigante do nada no final do episódio.

Vou esperar que os problemas de narrativa se devam a uma tentativa de condensar informação demais eu um capítulo só. Se for o caso, e se o anime tiver um ritmo melhor daqui para frente, ele tem um grande potencial.

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Haikyuu!!



Esporte, Shonen

A história segue Shouyou Hinata que começou a jogar vôlei depois de ver os “pequenos gigantes” que jogaram o esporte quando ele estava na escola primária. Ele sofre uma derrota esmagadora em seu primeiro e último torneio no ensino médio nas mãos de seu rival Tobio Kageyama. Então, Hinata se junta a equipe de vôlei da Escola Kurasuno jurando vingança contra Kageyama. No entanto, Kageyama também está na equipe da Kurasuno. Os ex-rivais formam uma combinação lendária com a mobilidade de Hinata e a precisão manipulação de bola de Kageyama.



O grande anime de esportes desta temporada. E talvez o mais promissor.

Apesar de não ter nenhum diferencial como o que Yowamushi Pedal (o excelente anime de esportes da última temporada de outono) trouxe, esse primeiro episódio foi explosivamente bom. O protagonista cativa logo de cara, e seu laço com ele aumenta ainda mais em função dos flashbacks muito bem montados (ao contrário dos de Captain Earth).

Nos quesitos técnicos, também não há reclamações. O design de personagens trabalha de forma sutil; exceto no caso do protagonista, que se destaca facilmente do resto. A arte e a animação são fiéis ao esporte retratado, e, junto com a trilha sonora, trabalham com uma única intenção em mente: empolgar. E é impossível não ficar empolgado.

Se você gosta de animes de esportes, ou se não tem nada contra eles, vale muito a pena assistir Haikyuu. A única característica dele que pode afastar alguns espectadores é algo que faz parte do gênero: ele muito (MUITO) overdramatic.

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Soredemo Sekai wa Utsukushii


Aventura, Fantasia, Romance, Shoujo

Nike, a quarta princesa do Ducado da Chuva e aquela que detém o poder de evocar a chuva, viaja para o Reino do Sol para casar com Rei Livius pelo seu país, apesar de sua própria relutância. Ela logo descobre que o Rei, que conquistou o mundo em apenas três anos depois de sua ascensão ao trono, ainda é uma criança!


Uma grata surpresa! A sinopse não parece grandes coisas e a arte não chama muito a atenção, podendo fazer com que muita gente nem dê uma chance a ele. Mas a protagonista é muito carismática e a veia cômica é sensacional, com direito a quebra da quarta parede. Para quem não sabe, a quarta parece é a que separa a obra dos espectadores; em uma cena, uma dupla de bandidos idiotas (no melhor estilo Esqueceram de Mim) parece saber que estão dentro de um anime.

Preciso admitir: o anime é meio bobão. Mas funciona maravilhosamente bem como um entretenimento leve e descontraído. É tão zoado que até o encerramento me fez rir.

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Akuma no Riddle


Ação, Escolar, Yuri

A história se passa na Academia Myoujou, um internato privado para meninas. A classe Kurogumi tem 12 assassinas com um alvo: Haru Ichinose. Tokaku Azuma é uma delas, mas gradualmente desenvolve sentimentos por Ichinose.


Uma espécie de Battle Royale entre garotas gostosas e garotinhas bonitinhas. Na prática, não passa de um amontoado de clichês mal utilizados, com direito a vilãozinho de terno, menina exageradamente inocente e uma coleção zoológica de assassinas profissionais. Cada uma mais sem carisma que a outra.

Pra ser honesto, não foi uma perda completa de tempo. Consegui me divertir e dar umas risadas zoando os absurdos do anime. E a trilha sonora é boa. Mas duvido que o anime se sustente por muito tempo, a menos que o romance entre as garotas acabe sendo bom.

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Bokura wa Minna Kawaisou


Comédia, Romance, Escolar, Slice of Life

Usa, um estudante de ensino médio que aspira começar uma vida de solteiro, se muda para um novo apartamento apenas para descobrir que ele não só divide um quarto com um companheiro de quarto pervertido que tem uma obsessão com meninas menores de idade, mas também que uma outra menina, Ritsu, amor à primeira vista, está vivendo no mesmo edifício!


Um anime com alguns acertos e alguns erros. Em primeiro lugar, a dificuldade de fazer os diversos gêneros se entrosarem. O Romance não funciona bem. Simplesmente não rola química entre os personagens, por mais que o anime tente te convencer que rola. O anime consegue construir um bom clima de Slice of Life, mais sereno, mas ele é completamente destruído pelas cenas de Comédia mais escrachada.

A Comédia funciona bem, sobretudo quando acontece ao redor de dois personagens secundários específicos (o colega de quarto masoquista e a colega de pensão que aparece completamente bêbada). O problema é que a constante intercalação de gêneros acaba tornando o anime um pouquinho cansativo.

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De modo geral, essa temporada até que não tá ruim. Não teve nenhum anime que me fizesse largar na metade do episódio de tão desagradável, ao menos nessa primeira leva. Infelizmente, também não teve nada que se destacasse da maneira como alguns da temporada passada.

Vou esperar pra ver o que mais vem por aí.